Mais de 30 anos de história
Em 1988, durante as atividades de implantação do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, os pesquisadores que atuavam na região redescobriram ali uma pequena população sobrevivente de baleias-jubarte, espécie sobre a qual não havia registros formais em águas brasileiras desde a proibição da caça nos anos 1960. Uma linha de pesquisa específica a respeito passou então a ser desenvolvida, inicialmente pelo Centro Abrolhos, instituição que dava suporte a várias atividades do Parque.
Com a dissolução do Centro Abrolhos, o Projeto Baleia Jubarte passou a ser executado de forma autônoma por um par de pioneiros na pesquisa, documentação e ações de conservação da espécie no Brasil, Márcia Engel e Enrico Marcovaldi. Apoiados por um pequeno grupo de entusiastas, e obtendo escassos recursos para o trabalho de campo, eles conseguiram estruturar um programa de estudo e proteção das jubartes brasileiras que perdura até hoje. Em 1996 foi criado o Instituto Baleia Jubarte visando dar suporte institucional à execução do Projeto, e também neste ano o trabalho passou a contar com o patrocínio da PETROBRAS Petróleo Brasileiro S/A, numa parceria de sucesso que perdura até hoje.
Mapa de atuação
O Projeto Baleia Jubarte atua diretamente em toda a costa da Bahia, com sedes em Praia do Forte, Caravelas e Itacaré; no Espírito Santo, a partir de sua sede em Vitória; em Ilhabela, São Paulo e no Estado do Rio de Janeiro através de parcerias com instituições locais que também trabalham pela conservação das baleias, golfinhos e do ambiente marinho. O Projeto também atua no plano internacional, integrando o Fórum para a Conservação do Mar Patagônico e participando de reuniões de tratados internacionais relevantes, como a Comissão Internacional da Baleia e a Convenção de Espécies Migratórias.
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